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domingo, 2 de setembro de 2012

Nutricionista descobre que bacaba pode prevenir desenvolvimento de doenças crônicas


Dieta de Tocantins ganha superfruta
OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Paulo



A nutricionista Fernanda Abadia Finco tinha acabado de defender sua dissertação de mestrado quando decidiu prestar o concurso público que selecionaria os 400 primeiros professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Ela fez as avaliações, foi aprovada e, em 2003, mudou-se com os pais do Rio de Janeiro para Palmas.

"Aos 25 anos você não pensa muito, não é", brinca ela, hoje com 34 e prestes a defender, na Alemanha, sua tese de doutorado que acaba de receber o prêmio da Fundação Bunge que reconhece o trabalho de jovens de até 35 anos na área de segurança alimentar e nutricional.
Na mudança para o Tocantins, há 9 anos, ela levava o fascínio de se dedicar à pesquisa e o sonho do pai, que achou o Estado um bom local para se dedicar à apicultura. Ele era fanático pela criação de abelhas e extração de mel.
A união dos dois fatores delineou sua nova trajetória. Na recém-inaugurada UFT, Fernanda começou a dar aulas para o curso de Engenharia de Alimentos e a orientar pesquisas de iniciação científica sobre segurança alimentar. Ao mesmo tempo, nas viagens com o pai apicultor, ela conheceu associações rurais e a biodiversidade da região.
"Foi um conhecimento teórico e prático que me fascinou. Tanto eu conversava com os apicultores, como lecionava num ambiente acadêmico novo, cheio de vigor e muito engajado nas questões ambientais até mesmo pela localização do Tocantins na chamada Amazônia Legal."
Nesse desbravamento, no entanto, a nutricionista percebeu que, mesmo nas comunidades residentes na zona rural e dependentes economicamente da agricultura, a dieta passava longe daquela considerada adequada, com o consumo de frutas, verduras e legumes. "Quase não há hortas. O prato de comida, via de regra, é composto de arroz, feijão e um pouco de carne. Tudo muito gorduroso."
O resultado, óbvio, era o aparente excesso de peso. Uma mostra clara da transição nutricional pela qual o País passa. "Saímos da desnutrição para o sobrepeso e a obesidade, e a população não está consciente de que isso também é um problema de saúde."
Nesse cenário instigante e desafiador, a primeira parada de Fernanda foi no Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, da qual foi membro entre 2004 e 2006. Ao perceber que o Estado não possuía dados sobre os benefícios dos produtos de sua própria biodiversidade, nasceu seu projeto de doutorado: mostrar como melhorar os indicadores nutricionais com a utilização de frutos regionais.
Pesquisa. Para desenvolver sua tese, Fernanda escolheu a Universidade de Hohenheim, em Stuttgart, na Alemanha. "É a melhor em Ciências Agrárias de lá e uma instituição extremamente internacional." Mas o objeto da pesquisa, claro, continuou muito brasileiro.
Nos dois primeiros anos, 2007 e 2008, o trabalho de campo foi feito com 57 famílias de duas comunidades rurais da Área de Proteção Ambiental (APA) Cantão, região de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. "Visitei todas as casas e entrevistei as famílias para conhecer as práticas alimentares, o nível de atividade física e entender as condições econômicas."
Com os adultos das comunidades, ela também calculou o Índice de Massa Corporal (IMC). O resultado mostrou que 53,7% daquela população apresentava sobrepeso ou obesidade, um porcentual maior do que a média nacional, de 40%. Além disso, muitos tinham carência de micronutrientes, a chamada fome oculta.
Conversa vai, conversa vem, os habitantes lhe contaram que, apesar de não fazer parte da dieta deles, um dos frutos mais típicos dali era a bacaba. "Eles sabiam que era importante até pelo extrativismo para comércio, mas não consumiam."
Pronto. Estava posta uma nova inquietação para a segunda fase de sua pesquisa: Fernanda voltou à Alemanha e, com base em estudos químicos e bioquímicos, descobriu os potenciais desse fruto que nasce em uma palmeira da região. Os benefícios vão do poder antioxidante à possibilidade de uso no tratamento de câncer. "Não significa cura, mas norteia futuras pesquisas sobre de que forma a bacaba pode modular a prevenção da doença" (mais informações nesta pág.).
"Por isso insisto na ideia de que a pesquisa deve caminhar junto com as demandas da sociedade."
Futuro. O próximo desafio está traçado: ao mesmo tempo em que se prepara para a defesa da tese, marcada para o dia 25 deste mês, ela inicia um projeto de cooperação internacional entre Brasil e Alemanha com o tema Eco-Nutrição.
Com uma equipe de trabalho maior, a proposta, agora, é ampliar o estudo e incluir outros alimentos típicos da sociobiodiversidade brasileira que também têm tido suas propriedades negligenciadas.
A nova pesquisa foi aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e por duas agências alemãs: DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e GIZ (Cooperação Técnica Alemã para o Desenvolvimento).
Com os recursos financeiros estão previstas atividades de extensão que deem um retorno à sociedade sobre as informações científicas descobertas. "Como consequência, prevemos que, além do estímulo à alimentação saudável, haverá um acréscimo de renda a esses pequenos agricultores, que receberão uma demanda maior desses produtos tradicionais", explica.
É mais um "empurrão" acadêmico à criação de políticas públicas voltadas à pesquisa, valorização e divulgação de ilustres desconhecidos. Os entrevistados para o estudo de Fernanda, lá do interior do Tocantins, já acrescentaram a bacaba na dieta.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Saúde e indústria de alimentos fazem novo acordo para reduzir sódio


28/08/2012 16h19 - Atualizado em 28/08/2012 17h03


Elemento presente no sal é um dos responsáveis pela pressão alta.
Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas serão alterados.

Do G1, em São Paulo

ProdutoTeor máximo atualMeta 2013Meta 2015
Caldo líquido ou em gel997 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo928 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo865 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo
Caldo em pó ou em cubo1.247 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo1.100 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo1.025 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para  consumo
Tempero em pasta40.700 mg de sódio / 100 g do produto37.901 mg de sódio / 100 g do produto33.134 mg de sódio / 100 g do produto
Tempero para arroz33.800 mg de sódio / 100 g do produto32.927 mg de sódio / 100 g do produto32.076 mg de sódio / 100 g do produto
Demais temperos25.960 mg de sódio / 100 g do produto23.775 mg de sódio / 100 g do produto21.775 mg de sódio / 100 g do produto
Margarina vegetal1.660 mg de sódio / 100 g do produto1.089 mg de sódio / 100 g do produto715 mg de sódio / 100 g do produto
Cereais matinais677 mg de sódio / 100 g do produto579 mg de sódio / 100 g do produto418 mg de sódio / 100 g do produto
O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) assinaram nesta terça-feira (28) um acordo para reduzir o sódio nos alimentos industrializados no Brasil.
O documento estabelece que temperos, caldos, cereais matinais e margarinas devem ter menor quantidade do elemento. A redução será feita aos poucos, até chegar à meta em 2015
O sódio faz aumentar a pressão do sangue, e a hipertensão arterial é um problema de saúde crescente no Brasil. Dados recentes do Ministério da Saúde estimam que 22,7% dos adultos brasileiros sofram com o problema, que aumenta o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
O sal é a principal fonte de sódio da nossa alimentação, mas ele não se encontra apenas nos alimentos salgados. Na indústria alimentícia, é usado muitas vezes como um conservante, e aparece até mesmo em bolos e biscoitos doces.
Essa é a terceira etapa do acordo entre o Ministério e a Abia pela redução do sódio nos alimentos. Anteriormente, macarrões instantâneos, bisnagas, pão de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batatas fritas, biscoitos e maionese já tinham perdido quantidades relevantes de sódio. A previsão do governo é retirar mais de 20 mil toneladas do elemento nas prateleiras do país com esses três acordos até o ano de 2020.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece o limite diário de consumo de sódio em 2 gramas – o que corresponde a 5 gramas de sal. No entanto, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os brasileiros consomem, em média, 12 gramas de sal por dia.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/08/saude-e-industria-de-alimentos-fazem-novo-acordo-para-reduzir-sodio.html

domingo, 19 de agosto de 2012

As novas combinações de alimentos que fazem bem à saúde


Veja como podemos, utilizando alimentos que fazem parte da nossa rotina mudar um pouco nossa alimentação.

Capa Época 744 (Foto: divulgação)
Houve um tempo em que, se alguém dizia que uma comida era boa, queria dizer que sentia prazer na refeição. Hoje, quando alguém fala em comida boa, em geral quer dizer que faz bem à saúde. Parece que, depois de 2.500 anos, finalmente estamos prestando atenção ao que o grego Hipócrates, pai da medicina, pregava: “Faça do seu alimento seu remédio”. 
E tome alho para resfriado, abacate para a pele, feijão para controlar o nível de ferro... Se você é dessas pessoas (e quem não é?) que vivem prestando atenção aos efeitos dos alimentos que consomem, prepare-se: a lista acaba de crescer. Segundo estudos recentes em culinária e saúde, os alimentos não têm efeito isolado. Eles agem em conjunto. Ingerir dois ingredientes juntos surte efeitos diferentes de consumi-los em separado. Isso porque, em seu corpo, eles interagem. No pior dos casos, fazem você passar mal. No melhor, facilitam a absorção de seus nutrientes e podem ajudar no tratamento de doenças como alergias, insônias e até alguns tipos de câncer. Antes, para comer bem, bastava procurar alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes com pouca gordura. De preferência, de boa procedência. Agora, os pesquisadores de alimentos afirmam que é preciso pensar em como combinar esses ingredientes.

Três receitas saborosas e saudáveis:

Morango com crème fraîche - restaurante The Living Room (Foto: reprodução/Restaurante The Living Room)
O creme de leite usado para fazer a calda foi substituído por leite integral. A quantidade de bolacha assim como a de crème fraîche foi reduzida, enquanto o número de morangos dobrou. O resultado foi um aumento da quantidade de vitamina C, e redução de 40% do total de gordura da sobremesa.




Medalhão de Lombo de Coelho - restaurante Rouge Tomate (Foto: reprodução/Restaurante Rouge Tomate)
O medalhão é envolto por presunto parma e uma crosta de pão moido com ervas. Ele é acompanhado de purê de maça, vegetais da estação e cogumelos. O prato é composto em sua maior parte por proteínas (49%), e tem pouco carboidrato (15%). As vitaminas E, presente nos cogumelos, e A, presente na maça, são absorvias com a ajuda da gordura do presunto parma.



Salmão ao molho de frutas vermelhas e champagne - restaurante Le Manjue Bistrô   (Foto: reprodução/Restaurante Le Manjue Bistrô)
Peixe grelhado servido ao molho de mirtilo, amora, morango, framboesa, uva e champagne servido com arroz de coco fresco, óleo de coco e castanhas do Pará. O ômega-3 do salmão é um poderoso agente contra o colesterol ruim, mas é altamente oxidante. O óleo de coco, rico em vitamina E, age como um antioxidante, potencializando o efeito do ômega-3.  
  
  



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Teor de Sódio nos Alimentos

Olá!
Conheçam o site da Dra Alessandra Coelho, são apresentadas muitas informações sobre alimentação, e ainda várias tabelas onde demonstram o teor de sódio de vários alimentos. 

Site: http://www.alessandracoelho.com.br/index.html

Tabela Alimentos: http://www.alessandracoelho.com.br/teor-de-sodio.htm

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COMIDA QUE CUIDA 3 - CORAÇÃO


14 de Setembro de 2011

Do estresse ao cigarro, passando pela vida sedentária e o perigo do excesso de gorduras e do sal na alimentação, tudo é importante na vida de quem já passou por um sério problema cardíaco e rever o estilo de vida pode evitar novos sustos com o coração.
 
Terceira obra da coleção, o livro Comida que Cuida 3 – Receitas e histórias para você fazer as pazes com o seu coração transpõe as fronteiras da alimentação. Com tantos fatores a influenciar a saúde do coração, o livro ganhou formato de almanaque, com textos compactos, em tom sempre bem-humorado e positivo, de forma didática, derrubando velhos mitos. 
Nas mais de 80 receitas é possível encontrar soluções práticas para o dia-a-dia e várias dicas de alimentação, selecionadas por quatro nutricionistas especializados em cardiologia. A Chef Carla Pernambuco, do restaurante Carlota, selecionou outras 22 receitas para ocasiões especiais, mostrando que é possível, com equilíbrio, se alimentar com prazer e requinte. 
Em Comida que Cuida 3 – Coração, especialistas de diferentes regiões do país prestam depoimentos sobre as questões ligadas à saúde do coração. 
Nos contos que intercalam os oito capítulos do livro, se propõe uma pausa nas preocupações, com direito a momentos de nostalgia, para celebrar as várias manifestações do amor, como o amor de mãe, em “Acalanto”, ou o amor pelo futebol, em “Camisa Molhada” e de outras histórias igualmente marcantes. 
O livro é dirigido a pacientes com cardiopatias e pode ser obtido de duas maneiras:
 

Versão eletrônica

Importante
A autorização para publicação parcial ou integral do livro em quaisquer outros meios de comunicação deverá ser solicitada à comunicacaoinstitucional@sanofi.com, devendo figurar de maneira clara os créditos da obra.

COMIDA QUE CUIDA 2 - DIABETES


14 de Setembro de 2011
Crianças, adolescentes, adultos e idosos com diabetes podem e devem levar uma vida saudável, desfrutando plenamente o convívio familiar e social.
 
O livro Comida que Cuida 2 – O prazer na mesa e na vida de quem tem diabetes vale-se de uma linguagem acessível para abordar as dificuldades do dia-a-dia, estabelecendo um diálogo franco e aberto tanto com pessoas que convivem há anos com o diabetes, como com aquelas que acabaram de receber o diagnóstico e acreditam que suas vidas perderam a graça e o sabor. 
O livro trata, sempre de forma acolhedora, as preocupações das famílias, apresentando depoimentos de pessoas com diabetes e de vários endocrinologistas brasileiros especialistas no tema, desmistificando velhos conceitos sobre a doença. 
Comida que Cuida 2 – Diabetes reúne cerca de 70 receitas, inclusive sobremesas, e dá ainda dicas de como se alimentar fora de casa ou em ocasiões especiais sem transgredir as regras básicas de alimentação que pessoas com diabetes precisam seguir. 
O livro é dirigido a pacientes portadores de diabetes e pode ser obtido de duas maneiras: 
 Versão eletrônica
Importante
A autorização para publicação parcial ou integral do livro em quaisquer outros meios de comunicação deverá ser solicitada à comunicacaoinstitucional@sanofi.com, devendo figurar de maneira clara os créditos da obra.